Personagens: Narrador, rei, rainha jovem, seis rainhas mais velhas, seis bebés rapazes e um bebé menina, povo.
Narrador: Era uma vez um rei que casou com seis rainhas…
Rei: Sou um monarca desgraçado. Casei com seis mulheres e não tenho nenhum filho.
Narrador: Querendo vencer a tristeza, o rei casou pela sétima vez. Passados nove meses, apareceu feliz.
Rei: Anuncio a todo o reino que a jovem rainha deu à luz sete rapazes e uma menina.
Povo (aplaude): Viva o rei! Viva a rainha! Vivam os bebés!
Rainha Escolhida: Agradeço o vosso carinho, e o amor do meu amado, que nos concederam esta bênção!
Narrador: Mas nem todos ficaram contentes.
Rainha Velha: A nova rainha é a preferidinha do rei! Bah (simula cuspir)!
Rainha Anosa: Ela pariu sem demora, e tantos filhos! Só pode ser uma rata nojenta.
Rainha Terceira: Temos de nos livrar da rainha, senão o rei nunca mais olhará para nós.
Rainha Somada: O rei agora só tem olhos para os filhos. Temos de matar os bebés.
Rainha Temporária: Sim, matamos os bebés. E enterramo-los numa lixeira.
Rainha Finita: Depois, vamos substituí-los por cachorrinhos e uma gatinha.
Narrador: As seis rainhas concordaram e executaram o plano.
Rei: Ai, ai, ai! Uma enorme desgraça abateu-se sobre mim. Só pode ser bruxaria: os sete rapazes agora são cachorrinhos, e a menina é uma gatinha. Vou expulsar a rainha!
Narrador: A rainha expulsa foi viver na lixeira.
Rainha Escolhida: Vejam só como brotaram aqui sete árvores champa e uma árvore parul. E que flores tão bonitas! Vou apanhar algumas.
Narrador: Então aconteceu algo maravilhoso: um menino surgiu de cada flor champa, e uma menina despontou da flor parul.
Bebés (cada um, quando se deita no colo da mãe): Mamã! Mamã!
Narrador: A rainha e os bebés voltaram para o palácio.
Rei: Já mandei castigar as rainhas ciumentas.
Rainha Escolhida: Amor, perdoa-as! Vivamos felizes para sempre!