Ontem, foi dia de recordar a reunião dos dois institutos masculinos combonianos, que existiram desde 1923 até 1975. Estamos a falar dos Missionários Filhos do Sagrado Coração de Jesus (ramo de língua alemã) e dos Filhos do Sagrado Coração de Jesus (ramo de língua italiana). Agradeçamos a Deus.
Na tarde de 2 de Setembro de 1975, na colina de Josefstal (Ellwangen), num clima festivo, realizou-se o «enterro» de um caixão chamado «separação» (Trennung) e foi plantado o robusto carvalho da reunião (Wiedervereinigung), na foto abaixo.
Os dois superiores gerais, padre Georg Klose (à direita na foto) e padre Tarcisio Agostoni (à esquerda), foram os primeiros a cobrir o caixão com terra e a cobrir as raízes do carvalho.
Um pouco de história
Após a Primeira Guerra Mundial, tensões nacionais e ideias divergentes sobre o trabalho missionário na África levaram a uma cisão entre os ramos italiano e alemão da comunidade.
Ambos os Institutos se desenvolveram autonomamente embora o impulso internacional tenha esmorecido. Apesar disso, tanto a finalidade como a vocação missionária permaneceram substancialmente idênticas. Em resposta ao apelo do Espírito que assinalava o amadurecimento de novos tempos para a América Latina, e à Santa Sé que pedia o comprometimento de todas as forças disponíveis, novos campos de trabalho foram abertos naquele continente.
O desejo de reunificação, nunca totalmente apagado, e o impacto sempre crescente da memória do Fundador, receberam novo estímulo do Concílio Vaticano II.
A 2 de Setembro de 1975, os dois capítulos gerais, convocados para uma sessão conjunta em Ellwangen/Jagst (Alemanha), decidiram, com base num Estatuto Jurídico Especial, a reunião dos dois Institutos numa única Congregação.
A 22 de Junho de 1979, solenidade do Coração de Jesus, na abertura do XII Capítulo Geral, foi confirmada oficialmente a reunião dos dois Institutos Combonianos. O novo nome da Congregação reunida é: «Missionários Combonianos do Coração de Jesus» (MCCJ).
