Inspiração:
"Não me canso de percorrer novos lugares, nem de falar de Deus a pessoas que nunca ouviram falar d'Ele."
— São Francisco Xavier, em carta de 1544.
São Francisco Xavier (1506-1552), padroeiro das Missões, lembra à Igreja que a missão é dinâmica, criativa e movida pelo amor radical a Cristo e à humanidade. A sua festa hoje, 3 de dezembro, é ocasião para rezar por novas vocações missionárias e se empenhar em favor da missão. Ele é conhecido como o "Apóstolo do Oriente" por sua incansável obra evangelizadora na Ásia. Sua vida e espiritualidade oferecem inspirações profundas para a missão de todos os batizados hoje, especialmente no contexto do pós-sínodo sobre a sinodalidade e da exortação "Evangelii Gaudium" do Papa Francisco.

A vida e a espiritualidade de São Francisco Xavier oferecem inspirações profundas para a missão de todos os batizados hoje, especialmente no contexto do pós-sínodo sobre a sinodalidade e da exortação "Evangelii Gaudium" do Papa Francisco. Eis alguns pontos-chave:
1. Igreja em saída, sem fronteiras
· Xavier deixou a Europa para evangelizar na Índia, Japão e outras regiões asiáticas, adaptando-se a culturas radicalmente diferentes.
· A Igreja é chamada a ser “em saída” (Papa Francisco), indo às periferias geográficas e existenciais, superando comodismo e medo do desconhecido.

2. Inculturação do Evangelho
· Xavier no Japão, aprendeu costumes locais, vestiu-se como um mestre budista e traduziu conceitos cristãos para a linguagem local.
· A evangelização requer diálogo com as culturas, respeitando seus valores (sem relativizar o núcleo da fé), como propõe a inculturação.
3. Missão além das estruturas
· Xavier evangelizou sem templos fixos, priorizando encontros pessoais, catequese simples e atenção aos pobres.
· A missão não se limita a paróquias e instituições; acontece nos espaços do cotidiano, nas redes sociais, no serviço aos marginalizados.

4. Paixão pela salvação e compaixão humana
· Xavier escrevia cartas emocionadas sobre a urgência de levar o Evangelho aos que nunca ouviram falar de Cristo.
· A missão nasce sempre de um encontro pessoal com Cristo e de compaixão pelos que sofrem (física ou espiritualmente).

5. Trabalho em rede
· Xavier trabalhou em comunhão com Inácio de Loyola e outros jesuítas, mantendo correspondência constante para apoio mútuo.
· A missão é sinodal: exige sempre colaboração entre leigos, consagrados e hierarquia, em comunhão com toda a Igreja.
6. Oração e ação integradas
· Xavier mesmo em viagens extenuantes, dedicava horas à oração, discernimento e celebração da Eucaristia.
· A ação missionária é sustentada por uma profunda vida espiritual, evitando ativismo vazio.

7. Compromisso concreto
São Daniel Comboni dizia que para levar adiante o seu projeto missionário, o Plano para a Regeneração da África, precisava de três coisas: orações, vocações e tostões. Também já escutamos alguém a dizer que não pode haver missão sem joelhos que rezam, pés que partem e mãos que doam.
Neste nosso século XXI, nós precisamos todos de viver a nossa fé, juntamnete com o compromisso missionário do nosso batismo.
O mundo digital oferece muitas possibilidades, também para a missão e a evangelização. E, se Comboni vivesse neste tempo, há muito tempo estaria a divulgar a África e a missão (juntamente com 'todas as Áfricas') também na internet e nas redes sociais.
Por esse motivo, hoje convidamos especialmente a todas e todos, sem importar a idade, a virem conhecer e dinamizar as presenças digitais da igreja em geral e, claro, dos missionarios combonianos, em particular. Sim. Porque também na internet encontramos motivos e maneiras de rezar pelos missionários e pelas missões. Do mesmo modo, podemos contribuir financeiramente e, porque não, responder ao apelo vocacional que Deus nos faz?
Feliz dia de S. Francisco Xavier!
😇🙏🏾S. Francisco Xavier,
rogai por nós.😇🙏🏾









