Notícias da Missão
11 março 2019

Missão ao longo do rio Aripuanã

Tempo de leitura: 2 min
A vida normal de um missionário permanece para muita gente um puro exercício da fantasia. Assim, pensamos em acompanhar a vida real de P. Massimo Ramundo.
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Mas o missionário não anda sozinho. “Nós combonianos e combonianas – disse o P. Massimo – trabalhamos juntos. Além das actividades de formação das comunidades eclesiais de base e de animação missionária, desenvolvemos também um trabalho de consciencialização social e ambiental.”

O missionário comboniano P. Massimo Ramundo, 44 anos, nasceu em Neviano (LE), na Itália. Estudou Teologiaem São Paulo. Terminadoo curso, foi ordenado sacerdote em Julho de 2003. Logo a seguir foi destinado ao Brasil, onde permanece até ao presente. De momento, trabalha na paróquia de Santa Luzia, diocese de Humaitá e município de Manicoré, província da Rondónia. A paróquia tem uma superfície de300 quilómetrosquadrados e foi fundada no final do ano passado. É constituída por 24 comunidades de pequenos agricultores e populações ribeirinhas, e mais 14 comunidades entre os indígenas Tenharim e Parintintins.

Segundo o P. Massimo, “a região é a porta de entrada dos madeireiros para o Estado da Amazónia. É uma região de muitos conflitos devido à presença de madeireiros, grileiros e garimpeiros que tentam expulsar os indígenas e as populações ribeirinhas da sua própria terra. Para se fazer uma ideia, só aqui na região temos cerca de 50 serrações que funcionam dia e noite derrubando as árvores, cortando a madeira, e destruindo a floresta”.

As Missionárias Combonianas também trabalham na paróquia. “Nós combonianos e combonianas – afirmou o P. Massimo – trabalhamos juntos. Além das actividades de formação das comunidades eclesiais de base e de animação missionária, desenvolvemos também um trabalho de consciencialização social e ambiental.”

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