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11 setembro 2020

Líbia: Será a paz uma miragem?

Tempo de leitura: 43 min
Os dois governos rivais que ocuparam o lugar deixado vago após o assassínio de Muammar Kadhafi, há quase uma década, comprometeram-se a cessar os combates e a organizar eleições. Foi uma surpresa quando se previa a escalada de um conflito envolvendo vários Estados que cobiçam riquezas e influência n
Margarida Santos Lopes
Jornalista
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Entrevista com Emadeddin Badi, especialista em assuntos do Norte de África 

Emadeddin Badi é senior fellow do Programa de Médio Oriente do Atlantic Council, um think-tank americano onde investiga os actores não estatais da Líbia, assim como as políticas em relação a este país conduzidas pela Europa e pela América, e as implicações geopolíticas do conflito. Consultor independente de diversas organizações internacionais, Badi tem conduzido trabalho de campo no Norte de África sobre a reforma das instituições de segurança da Líbia, grupos armados, economias de guerra e crime transfronteiriço. Formado nas universidades de Essex e Trípoli e na SOAS, em Londres, Badi deu esta entrevista à Além-Mar via correio electrónico e Twitter, em dois tempos. Primeiro, quando a Líbia se preparava para uma batalha que parecia iminente entre a Turquia e o Egipto pelo controlo da preciosa cidade de Sirte. Depois, quando autoridades rivais em Trípoli e em Tobruk prometeram um cessar-fogo e eleições, cedendo a pressões dos EUA e da Alemanha, inquietos com as ambições da Rússia no maior produtor de petróleo de África. 

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