Sala de convívio
01 maio 2022

Mãe

Tempo de leitura: 2 min
A todas as mães do mundo, um abraço gigante de muito amor e um agradecimento por terem a função, a meu ver, mais bela e fulcral do Universo.
Margarida Leal
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Mãe. A primeira que nos sente, a primeira que nos ama, a primeira que nos quer bem. Aprendi recentemente em Psicologia que ela é a primeira e única pessoa que reconhecemos na vida, ainda antes de sentirmos qualquer tipo de emoção. Mesmo nesse momento, é o único rosto, o único cheiro que nos é familiar. E, evidentemente, tornar-se-á mais tarde a primeira pessoa por quem nutrimos afeto.

Há um fenómeno curioso na psicologia que se chama regressão, que acontece sempre que estamos numa posição vulnerável, e corresponde a uma tendência para a repetição associada às condutas infantis. Basicamente, é aquela vontade de sermos novamente crianças quando estamos doentes, procurando aquilo que na infância nos trouxe conforto: a sopa da mãe, um beijo na testa ou a comidinha na cama. E, quantas vezes, nesses momentos, damos por nós a chamar pela mamã, mesmo quando já somos uns bebés muito adultos? Isto para dizer que o cuidado da nossa mãe nos acompanha a vida inteira.

O amor maternal molda-nos, torna-nos quem somos, molda todas as relações afetivas que temos durante a vida. E eu acho isso uma das coisas mais bonitas do mundo, principalmente quando, mais tarde, nos surge a oportunidade de retribuir o amor e o cuidado.

Por isso, quero aproveitar o Dia da Mãe para dizer à minha mãe que a amo incondicionalmente, hoje e todos os dias; e para lhe agradecer por ser o modelo de mulher que eu sigo desde que nasci, por me ensinar a ter força mesmo quando aparenta ser impossível, e por tantas e tantas outras coisas que não cabem sequer nas palavras.

E, a todas as mães do mundo, um abraço gigante de muito amor e um agradecimento por terem a função, a meu ver, mais bela e fulcral do Universo.

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EDIÇÃO
Abril 2024 - nº 627
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