O quarto da minha avó era minúsculo. Tinha apenas uma cama encostada à parede e uma mesa de cabeceira perto da porta.
Certa tarde, ela chamou-me para lhe chegar a «latinha dos Dr. Bayard». Abri a gaveta do móvel, e lá estavam os rebuçados peitorais. A minha avó, doente de bronquite, devorava-os, de empreitada. Dizia: «São maravilhosos para a bronquite e, ainda para mais, são deliciosos.» Não admirava, portanto, o depósito de papelinhos debaixo da cama. Correspondia ao lado jovial da minha avó.