Há milhares de espécies de árvores, como devem saber. Com grande frequência, proponho a inclusão de mais uma, ou duas ou três, no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Sempre, obviamente, com a indicação do nome científico, para ajudar sobretudo os tradutores, mas com interesse, naturalmente, para todos os falantes. A última foi, ora deixem-me cá ver, o cipreste-dos-cemitérios (Cupressus sempervirens).
Bem, mas o objetivo deste texto é outro: falar das naus dos Descobrimentos. Já alguma vez pensaram que árvores — e quantas — eram utilizadas para construir estes navios de grande porte e longo curso? Pois bem, segundo o biólogo Jorge Paiva, eram necessários três a quatro mil carvalhos para a construção de uma nau. Espantoso! Ora, como foram construídas cerca de duas mil naus — façam as contas.
