Vivemos numa sociedade de pernas para o ar!
Começo por contar uma pequena história passada na aldeia dos meus avós, Porto Mourisco. A tarde fervia de calor e, para esturricar os cabelos ralos e desprotegidos do Tio Lel, o vento não dava sinal. Para mais, todos trabalhávamos incansavelmente a arrancar batatas. Trabalho longo e árduo, somente suspenso com as graçolas e provocações das pessoas amanhando a terra e pela ansiada merenda.