Chegou à Europa muito mais cedo do que a maioria dos adolescentes africanos que, aos milhares, tentaram a sorte em clubes de todas as divisões, muitos destes sem condições para acolher jovens desamparados e apenas motivados pela ilusão de vingarem no futebol.
Com Didier foi diferente. Tinha apenas 5 anos quando os pais o enviaram para França, na esperança de que o tio Michel Goba, profissional de futebol, lhe proporcionasse um futuro melhor, fugindo à vida difícil em Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim.