Chegamos novamente ao final de mais um ano, e, como é habitual, nestes momentos surge-nos uma certa predisposição para sermos mais introspetivos e reflexivos acerca da vida e de nós mesmos.
Do meu ponto de vista, este foi um ano que passou muito rápido (alguns discordarão de mim; muitos talvez estejam de acordo). E este final do ano surge especialmente com uma aura de esperança. Porque os últimos dois anos têm sido desafiantes para cada um de nós, e agora parece que vamos começar a recuperar um pouco do que a nossa vida era anteriormente. Dezembro pode ser o fecho de um ciclo, precisamente porque este final de ano parece prometer mudanças.
Espero que as principais mudanças aconteçam dentro de cada um de nós. Espero que saibamos aprender com tudo o que aconteceu durante estes meses, não só relativamente à pandemia, da qual já estamos fartos de ouvir falar, mas que entendamos o que realmente importa.
Eu gostava de acreditar que tudo o que nos separou durante meses possa servir para nos unir ainda mais: que saibamos aprender a valorizar os momentos; que percebamos a capacidade que a Natureza tem sobre tudo e todos, independentemente do poder e do dinheiro que achamos que temos. Na verdade, somos muito pequeninos, e isso não devia ser insultuoso. Porque não aceitarmos a nossa insignificância neste Universo tão grande, e até perante Deus?
Fechemos este ciclo, deixando para trás o que pesa na nossa alma, e sigamos em frente trazendo connosco as boas aprendizagens e motivações.
