Actualidades
24 julho 2019

Detalhes do processo de escuta para o Sínodo da Amazónia

Tempo de leitura: 2 min
Garantir um caminho compartilhado com todos os povos em sua grande diversidade
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Documento apresentado pela Rede Eclesial Pan-Amazónica (REPAM) detalha o processo de escuta ativa e direta realizado em todo o território Pan-Amazónico, no levantamento da informação que ajudou na elaboração do Documento Preparatório (Lineamenta) e do Documento de Trabalho (Instrumentum Laboris) para o Sínodo da Amazónia.

A Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazónica está marcada para 6 a 27 de outubro no Vaticano. O tema do encontro será: “Amazónia: Novos caminhos para a Igreja e para a Ecologia”. O principal objetivo deste Sínodo é “encontrar novos caminhos para a evangelização deste Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também devido à crise da Floresta Amazónica, pulmão de importância capital para nosso planeta”.

Como imaginam seu “futuro sereno” e o “bem viver” das futuras gerações? Como podemos colaborar na construção de um mundo que deve romper com as estruturas que tiram a vida e com as mentalidades de colonização para então construir redes de solidariedade e interculturalidade? E, sobretudo, qual é a missão particular da Igreja hoje, diante desta realidade?

Entre as estatísticas, destacam-se a realização de:

57 Assembleias

21 Fóruns nacionais

17 Fóruns temáticos sobre Pan-Amazónia

179 Rodas de conversa

O que vem agora?

Agora vem o Sínodo como espaço formal no qual os Padres Sinodais (sobretudo os Bispos), Auditores e convidados revisam e refletem o Instrumentum Laboris e votam as conclusões finais, gerando o Documento Final do Sínodo.

Seremos chamados a cuidar das sementes plantadas antes e durante o Sínodo, nas quais nos reconhecemos como uma Igreja mais sinodal, aberta e dialogante, buscando garantir um caminho compartilhado com todos os povos em sua grande diversidade, para responder às suas necessidades e gritos de maneira mais próxima e articulada, e apoiar as propostas dos povos e comunidades amazónicas, para continuar tecendo uma igreja com rosto amazónico.

Depois da Assembleia de outubro, é bastante provável que o Papa elabore uma carta (Exortação Pastoral) que estabeleça as orientações prioritárias e retome tudo o que foi vivido no processo sinodal.

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