Actualidades
16 maio 2019

Livrai-nos do mal

Tempo de leitura: 2 min
Jesus ensinou-nos a invocar o Pai em todas as ocasiões da vida
---

Na homilia do Papa durante a audiência geral de quarta-feira, 15 de maio de 2019, Francisco deu continuidade aos comentários sobre a oração do Pai Nosso e dedicou-se a explicar a expressão «livrai-nos do mal».

“Livrai-nos do mal: pedimos nós a Deus, na última invocação do Pai-Nosso. Assim, Jesus ensinou-nos a invocar o Pai em todas as ocasiões da vida, incluindo aquelas em que se faz sentir a presença ameaçadora do maligno”, explicou.

O Santo Padre esclareceu aos fiéis que “a pessoa orante não é cega; tem diante dos olhos esta presença embaraçante e contrária ao mistério de Deus: um mal misterioso que, seguramente, não é obra de Deus, mas penetra, silencioso, nos sulcos da história”.

Sendo assim, “o último grito do Pai-Nosso arremete contra esta presença do maligno, sob cuja instigação se multiplicam no mundo os lutos do homem, as injustiças, a escravidão, a exploração do outro, o sofrimento das crianças e a profanação da sua inocência”.

De acordo com Francisco, todos estes factos geram repulsa no coração da pessoa humana: “A contradição sentida dentro de nós mesmos é tal, que podemos ser levados a desesperar do homem… O cristão sabe, por experiência, como é aliciante e subjugador o poder do maligno («é como um leão que ronda e ruge, procurando a quem devorar»), mas sabe também que Jesus nunca cedeu às suas seduções, suportou o mal e venceu-o por nós: está da nossa parte e vem em nossa ajuda”.

“Se não houvesse esta súplica no Pai-Nosso, como poderiam rezar os pecadores, os perseguidos, os desesperados, os moribundos? A imploração – «livrai-nos do mal» – recorda a todos a presença do Filho de Deus que nos libertou do mal e restituiu a paz com a sua ressurreição. Nisto está a nossa esperança”, conclui o pontífice.

 

Partilhar
Newsletter

Receba as nossas notícias no seu e-mail