O Vaticano anunciou, no passado dia 7 de Julho, a lista dos participantes na XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos de Outubro próximo, segunda fase do processo sinodal que envolve a Igreja Católica, sobre o tema «Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão».
Na conferência de imprensa de apresentação dos participantes, o cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo, disse que a primeira sessão do Sínodo conta com a participação de outros membros do povo de Deus, tendo sido procurada a maior diversidade possível – incluindo mesmo um representante do sínodo que ocorreu pela Internet – sem, no entanto, pôr em causa o carácter (e colegialidade) episcopal.
Uma das novidades deste encontro é a presença de 70 membros não-bispos, pela primeira vez com direito a voto num Sínodo, nomeados pelo papa a partir de uma lista inicial de 140 pessoas identificadas pelos sete organismos internacionais das Conferências Episcopais.
Este grupo de «testemunhas do processo sinodal», assim designadas pela Santa Sé, inclui 42 mulheres (60% do total) – 28 leigas e 14 religiosas –, 13 leigos e 15 sacerdotes, diáconos e consagrados.
O padre Tesfaye Tadesse Gebresilasie (na foto) é um dos dez participantes indicados entre os Superiores Gerais, eleito com quatro outros membros da União dos Superiores Gerais (USG) e cinco outras irmãs eleitas entre os membros da União dos Superiores Gerais (UISG).
Os cerca de 450 participantes na próxima Assembleia Sinodal incluem os 20 chefes dos Dicastérios da Cúria Romana – entre eles o cardeal comboniano Miguel Ángel Ayuso, na qualidade de Prefeito do Dicastério para o Diálogo Inter-religioso.
Participa também D. Menghesteab Tesfamariam, arcebispo de Asmara e Presidente do Conselho da Igreja da Eritreia.
A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 29 de Outubro de 2023; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.
(Com informação da Ecclesia)
