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No Vaticano, o Papa Francisco presidiu a missa de encerramento da assembleia especial para a Pan-Amazónia.
Na Basílica de São Pedro, repleta de fiéis, o Santo Padre sublinhou que a Igreja Católica tem de ouvir o “grito dos pobres” e deixou críticas a quem se julga “superior” a eles, perante Deus.
“Quantas vezes, mesmo na Igreja, as vozes dos pobres não são escutadas, acabando talvez vilipendiadas ou silenciadas, porque incómodas. Rezemos, pedindo a graça de saber escutar o grito dos pobres: é o grito de esperança da Igreja”, declarou, na homilia da eucaristia.
Minutos depois, na oração do ângelus, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o papa afirmou que o sínodo levou a toda a Igreja Católica “o clamor dos pobres, juntamente com o da Terra”.
“Após essas três semanas, não podemos fingir que não o ouvimos”, disse deste a janela do apartamento pontifício. Recordou que o Vaticano ouviu “as vozes dos pobres, juntamente com as de muitos outros, dentro e fora da Assembleia do Sínodo”.
A intervenção destacou a necessidade de respeitar na obra evangelizadora as várias culturas e de “abrir novos caminhos para a proclamação do Evangelho”.
Finalmente, no contexto do Mês Missionário Extraordinário, o Santo Padre lembrou o trabalho dos missionários e missionárias e apelou a um maior compromisso de todos os baptizados na missão.