Em 2024, segundo a avaliação das capacidades militares globais e da economia de defesa Military Balance 2025, produzida pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, a despesa pública com a defesa explode e atinge o recorde de 2,46 biliões de dólares (2,16 biliões de euros, à taxa de câmbio actual), aumentando em todas as regiões do mundo, excepto na África Subsariana.
Os fundos dos Estados são cada vez menos utilizados para financiar programas que promovam o desenvolvimento sustentável. Em vez disso, estão a ser utilizados para aumentar e modernizar arsenais e, assim, os lucros dos fabricantes de armas. Com a escalada do rearmamento, os países tentam assegurar um futuro de paz e prosperidade, garantindo que a corrida ao armamento defende a segurança dos seus cidadãos e territórios.
O paradigma da guerra leva a investimentos na compra de armas com a alegação de que são necessárias para a defesa, sendo certo que, por mais que pareça um impedimento, o armamento está destinado a ser utilizado, como mostram as guerras que assolam as comunidades e o ambiente.