Sala de convívio
19 março 2022

Pai

Tempo de leitura: 2 min
Mesmo que o façamos com frequência, agradeçamos hoje ao nosso pai e mostremos que o amamos.
Margarida Leal
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Pai. Três letras que significam tanto, que nos dizem tanto.

É o pai biológico, que contribuiu geneticamente para quem somos.

É o pai que nos criou e a quem devemos tudo o que somos – que para alguns pode ser o papel exercido por uma mãe, um avô ou qualquer outra figura paterna.

É o Pai do Céu, sobre o qual qualquer frase que escreva será pouco.

A Deus, o nosso Pai comum, devemos um respeito, um amor e uma confiança inigualáveis, não só no Dia do Pai, que se assinala neste mês, mas todos os dias. Contudo, a maior beleza disto é que, mesmo que não o façamos nunca, Ele não no-lo exige, e amar-nos-á independentemente de qualquer ingratidão que tenhamos para com Ele.

Ao nosso pai – ou à figura paterna que nos criou –, que nos amou todos os dias mesmo antes de nascermos, e a quem tantas vezes desprezamos mesmo que sem intenção, todos devemos o maior agradecimento e o maior pedido de desculpas. Porque o cuidado, o amor e a ternura de um pai são sentimentos únicos e que tendemos a desvalorizar demasiado. Se pararmos um segundo para pensar no que seríamos sem este pai, perceberemos que muito pouco nos resta.

Por isso, mesmo que o façamos com frequência (ou, sobretudo, se o não fazemos), agradeçamos hoje ao nosso pai, esteja ele cá ou não, e mostremos que o amamos, até porque o amor não requer grandes gestos. E não o façamos apenas hoje, mas façamos desta homenagem um hábito. Até porque os pais também precisam de amor e cuidado constantes, não são só os filhos...

E eu aproveito a oportunidade para agradecer aqui ao meu pai, por ter sido, modéstia à parte, o melhor que Deus me poderia ter dado.

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Abril 2024 - nº 627
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