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02 abril 2020

A Páscoa do Senhor

Tempo de leitura: 3 min
Celebrar e rezar em tempo de pandemia
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O Secretariado Nacional de Liturgia divulgou o subsídio preparado pelo Padre Carlos Aquino para a celebração da Páscoa em família, sendo que as celebrações comunitárias estão suspensas.

Desde os primórdios da Igreja, sempre se valorizou o Domingo como o dia celebrativo da Páscoa do Senhor. Na verdade, o “primeiro dia da semana”, memorial do primeiro dia da criação, e o “oitavo dia” em que Jesus Cristo venceu a morte e foi Ressuscitado por Deus seu Pai e que inaugurou o grande “dia que o Senhor fez”, constitui para os cristãos o Dia por excelência da Assembleia litúrgica. A Ressurreição é o acontecimento que se tornou o fundamento da fé dos cristãos. Por isso nesse Dia os cristãos reúnem-se para escutar a Palavra do Senhor participando na Eucaristia, recordando a Paixão, Morte, Ressurreição

e Glorificação do Senhor e dão graças a Deus que os vivifica para uma esperança viva. O Domingo é o Dia do Senhor, o grande dia da festa, o dia dos cristãos e da família. Depois, anos mais tarde, os cristãos começaram também a celebrar anualmente a festa da Páscoa cristã.

No dia da primeira lua cheia da primavera evocavam o Dia da Ressurreição do Senhor, desde a noite de Sábado até Domingo. Nasceu assim a solene Vigília Pascal, primeira celebração cristã do ano cristão. Com os cristãos de Jerusalém começou a valorizar-se também a Quinta-feira santa fazendo memória da Ceia do Senhor e a Sexta-feira santa a Sua paixão e morte. Assim se constituiu o chamado Tríduo Pascal, o núcleo central do ano cristão. Tríduo significa três, os três dias que se referem à paixão e morte, sepultura e ressurreição do Senhor.

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

Na liturgia cristã deste Domingo, a Igreja, ao evocar a aclamação de Jesus como Messias pela população de Jerusalém, faz suas, as mesmas palavras de louvor: “Tu, Cristo, és hoje, entre nós, o Filho de Deus Bendito, o Vivo”. Assim entramos na Semana Santa, toda Ela meditação sobre o mistério da nossa salvação. Somos convidados a contemplar o rosto de Jesus que deu a vida por nós encarnando dolorosamente o amor com que Deus nos ama. Ele é o Filho obediente e fiel, o servo que testemunha a Verdade. Ele é o discípulo sofredor, conduzido ao sacrifício, qual cordeiro pascal silencioso e inocente. (Num espaço preparado pela família onde a mesma se irá reunir para esta Celebração coloca-se no centro uma Cruz com a imagem de Cristo Crucificado. Deve estar florida. Junto dela uma candeia e a Sagrada Escritura aberta no Evangelho Segundo São Mateus 21, 1-11. Também pode colocar-se um ramo de palmeira junto da Cruz. A Celebração deve ser adaptada consoante a realidade familiar. Cada um deve ter nas suas mãos um ramo de oliveira).

Descarregue aqui o subsídio para a Semana Santa em Família.

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