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18 outubro 2021

Conferência Eclesial da Amazónia é reconhecida

Tempo de leitura: 2 min
O Papa Francisco reconheceu canonicamente a Conferência Eclesial da Amazónia (CEAMA) como pessoa jurídica pública eclesiástica.
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«Com alegria e esperança, recebemos grandes notícias: o Papa Francisco erigiu canonicamente a Conferência Eclesiástica da Amazónia (CEAMA) como pessoa jurídica eclesiástica pública». Com estas palavras a Presidência do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) comunica a notícia expressando os seus sentimentos: «A decisão do Santo Padre enche-nos de alegria num momento em que a Igreja da América Latina e das Caraíbas está a acentuar a sua opção pela sinodalidade, na colegialidade, na conversão integral, com uma voz profética, um olhar integrador e de defesa, articulando e integrando redes, promovendo a descentralização, e acolhendo o Magistério do Papa Francisco».

A decisão foi comunicada ao cardeal Cláudio Hummes, Presidente da CEAMA, mediante uma carta enviada pelo cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação dos Bispos, no passado 11 de Outubro. 

O CEAMA faz parte do processo de renovação e reestruturação do CELAM, e que a revisão e aprovação dos Estatutos do novo organismo continuará o seu percurso nos organismos competentes. Recordamos que o Sínodo especial para a Amazónia, em 2019, deixou a proposta de criação de «um organismo episcopal que promova a sinodalidade entre as Igrejas da região, que ajude a delinear o rosto amazónica desta Igreja e que continue a tarefa de encontrar novos caminhos para a missão evangelizadora».

A partir de agora, o CELAM expressa a sua gratidão ao Papa Francisco «pela sua orientação, proximidade e acompanhamento na implementação dos novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral na Amazónia, fruto do processo desencadeado pelo Sínodo Pan-Amazónico, com uma participação significativa do Povo Santo de Deus desta região», tal como expresso na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Querida Amazónia.

O CELAM reafirma o seu desejo de «apoiar as iniciativas da Igreja na Pan-Amazónia», assegurando ao mesmo tempo a sua «vontade de continuar a caminhar juntos, como discípulos missionários, para que os nossos povos possam ter vida em Jesus Cristo».

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