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29 abril 2023

Comunicado dos Missionários Combonianos

Tempo de leitura: 2 min
Partilhamos o comunicado dos Missionários Combonianos depois da reunião da Comissão Independente com os Institutos Religiosos na CIRP, no passado dia 27 de abril
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COMUNICADO DOS MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

Os Missionários Combonianos agradecem o trabalho feito pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa. O seu relatório publicado no passado dia 13 de fevereiro ajudou-nos a tomar consciência dos limites que tivemos no nosso passado, neste âmbito específico.

Apesar de a lista de nomes de alegados abusadores entregue a 27 de abril, pela Comissão Independente aos Institutos Religiosos, não fazer qualquer referência aos Missionários Combonianos, o relatório publicado em fevereiro menciona dois casos de alegados abusos que nos dizem respeito no período estudado pela Comissão, de 1950 a 2022.

Sobre o primeiro caso, alegadamente ocorrido na década de 1960, informamos que o abusador regressou ao seu país há mais de 40 anos e, no momento presente, encontra-se numa casa de repouso, com idade muito avançada e em situação de total incapacidade. Informação sobre este caso foi já enviada aos Superiores de Roma.

 Sobre o segundo caso, que terá acontecido num ambiente comboniano na década de 1970, o abuso foi alegadamente cometido por um sacerdote não identificado.

Reconhecemos que o abuso sexual deixa na vítima graves sofrimentos que podem durar a vida inteira. Com humildade, pedimos perdão a quem tem vivido esse sofrimento e manifestamos a nossa completa disponibilidade para ajudar, no que for justo e necessário, as vítimas que se manifestem. A nossa Comissão de Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis pode ser contactada através do endereço: cuidar.acolher@combonianos.pt.

Comprometemo-nos a seguir, com determinação, a lei civil e as leis da Igreja, bem como os ditames da responsabilidade moral que sentimos, na assistência a eventuais vítimas, a quem pedimos perdão e manifestamos o nosso sincero pesar.

Empenhamo-nos a tudo fazer para que situações destas não voltem a acontecer, continuando a implementar claras medidas de prevenção em todos os nossos ambientes, seguindo o nosso “Código de conduta”, e incluindo a prevenção entre os temas de formação abordados nos encontros dos nossos membros e das pessoas que trabalham connosco.

Lisboa, 29 de abril de 2023

P. Fernando Domingues, mccj

Superior Provincial

 

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