Em 2018, o médico Denis Mukwege, da República Democrática do Congo, recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho como ginecologista no Hospital Panzi, especializado na recuperação física e psicológica das mulheres que sofreram graves agressões sexuais durante os conflitos armados.
O comité norueguês aplaudiu a sua coragem e o seu empenhamento na paz, «condenando repetidamente a impunidade dos que praticam a violação em massa». Denis pronunciou-se em numerosas ocasiões contra o Governo congolês e outros países por não fazerem o suficiente para impedir o uso da violência sexual contra as mulheres como estratégia e arma de guerra.